Quartier Latin – 2

Quartier Latin – 2

Neste Quartier encontra-se a praça Saint -Michel situada em frente a Fonte do mesmo nome.

A Fonte reúne vários estilos e retrata a batalha do bem contra o mal, mais especificamente de São Miguel contra o demônio. É bem conhecida por ser a maior de Paris.

A Fonte tem esculturas e detalhes da Renascença Francesa e é considerada a “entrada” do Quartier Latin.

A construção da Praça e da Fonte são o resultado de um grande projeto de modernização comandada pelo Barão de Hausmann. Isto aconteceu durante o Segundo Império francês, na segunda metade do século XIX. Aliás foi graças a esse homem que temos a Paris de hoje com avenidas longas e muitas praças.

Paris demolida

Uma curiosidade: pertinho dessa praça morou o compositor brasileiro Heitor Vila Lobos. É um bom ponto de partida para explorar o bairro latino onde se encontram várias ruazinhas estreitas com cafés, bares e restaurantes. Muitos deles guardam várias estórias.

Museu Cluny

O Museu Cluny, oficialmente chamado Museu da Idade Média, é dedicado à preservação de um rico acervo de Arte Medieval. Contém uma das coleções de Arte e Artesanato mais completas do mundo.

Tapeçarias

Está instalado em dois edifícios históricos adjacentes: as Termas Gallo-Romanas e a ala residencial dos monges de Cluny, chamada Hôtel de Cluny.

(Hôtel – na França, era assim que eram conhecidas as grandes casas de nobres burgueses e industriais em cidades como Paris. Diferentemente do Palácio, residência de príncipes de sangue, estas mansões urbanas de vários andares, quase sempre sem jardim, eram chamadas “Hôtel particuleirs”, pertenciam a um único proprietário e eram concebidas para abrigar uma única família. Era comum que essas casas levassem o sobrenome de seu dono, pelos quais até hoje são conhecidas.)

Quem se interessa por História, em particular pela Idade Média, não pode deixar de visitar este museu. Instalado em 1843 no antigo Hôtel de Cluny, contém exemplares de escultura gótica, pinturas, iluminuras vitrais, joias, marfins, armas, armaduras, pratos esmaltados, cerâmicas, enfim, tudo o que se pode imaginar relativo à era medieval.

Bem cuidado e didático, nos dá um panorama de como era a Paris da época.

Um dos pontos altos da visita é a famosa e enigmática série de tapeçaria “La Dame à La Licorne” (A dama com o Unicórnio), repleta de simbolismo.

A visita do Museu é uma oportunidade única de comparar as técnicas de tecelagem e tapeçaria de países ocidentais como França, Itália, Inglaterra e Espanha com os trabalhos egípcio, iranianos e bizantinos.

Hoje o Hôtel Cluny é o edifício onde funciona o museu. Em parte, construído pelos abades de Cluny sobre as ruinas das termas do século XIII. No século XV foi abadia, residência Medieval onde recebeu hóspedes famosos.

A construção é por si só uma atração, por ser um dos mais bonitos e bem preservados prédios medievais de Paris, todo em pedra com pequenas torres típicas, uma Capela e até um poço no pátio da entrada.

É interessante por dentro e por fora, sendo um edifício medieval, as Termas que formam parte do Museu, pertencem ao grupo das Antiguidades mais valiosas que se conservam na Cidade Luz.

 Termas de Cluny em Paris.

Ao lado do edifício há um jardim medieval, com flores e ervas cuidadosamente escolhidas dentre aquelas usadas durante a Idade Média.

Jardim de Cluny em Paris

Collége de France

Em frente a Sorbonne há um Instituto de Ensino, o Collège de France. Foi fundado nos anos 1500 como uma alternativa a Sorbonne que só ensinava Teologia, Arte, Direito e Medicina, tudo em latim.

O Collège passou a integrar novas disciplinas, incluindo a Filosofia, ministradas em outras línguas. Suas aulas são gratuitas e abertas ao público. É uma instituição única no mundo, sem nenhuma equivalente.

Jardin des Plantes

Jardin des Plantes em Paris

O Quartier Latin possui belo jardim, pouco conhecido pelos turistas, trata-se do Jardin des Plantes. Criado em 1635, como jardim medicinal para o Rei Louis XIII, ele serviu como local de pesquisa para botânicos, médicos, e farmacêuticos ao longo das diferentes épocas.

Mais tarde este Jardim se transformou no Jardim Alpino, composto por mais de 2.000 plantas procedentes dos Alpes. É aberto ao público.

Com o final da Revolução Francesa o Jardim passou a chamar-se Jardim Botânico e em 1793 foi implantado, nas imediações, o Museu de História Natural.

Museu de história Natural

Para chegar até ele pode-se passar pelo Jardin de Plantes.

Além do Museu há um pequeno Zoológico com animais de pequeno porte, estufas, jardins, árvores históricas, enfim, é um lugar para passear em um dia bonito ou uma caminhada!

A entrada do Jardim é gratuita, porém as entradas do Museu e ao zoológico são pagas.

O que ver no Jardim

O Jardin des Plantes possui uma grande extensão e está dividido em vários ambientes. Algumas das zonas que valem a pena visitar são:   Ménagerie – inaugurada em 1794 que é um dos zoológicos mais antigos do mundo e o Roseiral criado em 1990, que abriga 170 variedades de rosas europeias!

5ºarrondissement de Paris

 Além de ser turístico é também uma área residencial. Ao visitá-lo, percebe-se a vida do bairro. Vale a pena dedicar um dia inteiro para conhecer o 5º arrondissement de Paris.